LIVROS APÓCRIFOS
Apócrifos
= “escritos escondidos”, no grego.
Os
livros de nosso Antigo Testamento (versão “evangélica”), embora em ordem
diferente, são idênticos aos livros das Escrituras hebraicas (utilizadas pelos
judeus até hoje), no total de 39 livros.
Há,
porém 14 livros contidos em algumas Bíblias, entre os 2 Testamentos.
Originaram-se do 3º ao 1º Século A.C., a maioria dos
quais de autores incertos, e foram adicionados á Septuaginta, tradução grega
do Antigo Testamento feita naquela período.
Detalhes
sobre estes livros:
1)
Não foram escritos no A.T. (Antigo Testamento) hebraico.
2)
Foram produzidos depois de terem cessado as profecias e revelação
direta do A.T.
3)
A maioria destes livros originaram-se fora da Palestina.
4)
Josefo, um dos maiores historiadores judeus, que viveu na época da
Igreja Primitiva, rejeitou-os totalmente.
5)
Não foram reconhecidos pela Igreja Primitiva como sendo de autoridade
canônica, nem de inspiração divina.
6)
Nunca foram reconhecidos pelos judeus como parte das Escrituras
hebraicas.
7)
Nunca foram citados por Jesus, nem por ninguém mais no N.T. (Novo
Testamento).
A
Igreja Romana, no Concílio de Trento, de 1546, realizado para deter o movimento
da Reforma, declarou canônicos tais livros, que ainda figuram na Versão de
Matos Soares, etc. (Bíblica Católica Romana).
Os
livros são os seguintes: 1 e 2 Esdras, Tobias, Judite, complemento de Ester,
Sabedoria de Salomão, Eclesiástico, Baruque, Cântico dos Três Moços, História
de Susana, Bel e o Dragão, Oração de Manassés, 1 e 2 Macabeus.
Fonte: Manual Bíblico, de H.H.Haley (Ed. Vida Nova)